Percurso realizado no dia 09.06.2012
1. Saída da Escola Básica do 2º e 3º CEB de Manteigas
2. Caldas de Manteigas
3. Vale Glaciar do Zêzere
4. Covão d'Ametade
5. Rua dos Mercadores
6. Torre
7. Lagoa do Peixão
8. Lagoa Comprida
9. Pedreira
10. Sabugueiro
11. Vale do Rossim
O percurso
2. Caldas de Manteigas
Uma morena ou moreia é um amontoado de pedras que os
glaciares, ao descer, vão acumulando dos lados e na sua parte inferior.
Em Portugal um dos
melhores locais para observar uma morena produzida por um glaciar é na Serra da
Estrela perto de Manteigas. Aí verifica-se a formação comum do aglomerado de
pedras arrastadas e moldadas pelo glaciar.
in wikipedia
3. Vale Glaciar do Zêzere
Nesta imagem é verificável a diferença de tonalidade entre as vertentes do vale glaciar do Zêzere em resultado das diferenças na cobertura vegetal. À esquerda, vertente soalheira, voltada a sul; à direita, vertente umbria voltada a norte.
"Coffee" break
Blocos erráticos
Esker – Depósitos de
areia e cascalho que se desenvolveram dentro do glaciar.
A Intersecção de dois vales glaciários. O Zêzere e o seu tributário, o vale (suspenso) da Candeeira.
(ver moreia de intersecção - espinhaço de cão)
Vale suspenso (candeeira) - vista de satélite
Glaciar na Islândia - uma situação análoga àquela que se verificou no vale do Zêzere. O glaciar principal e os seus tributários.
Teixo com, aproximadamente, 600 anos. Vertente umbria, mais húmida.
Para sustentar os contrastes entre vertentes deve referir-se o processo Foehn, que, em Portugal, se verifica, com evidência nas montanhas concordantes (montanhas mais ou menos paralelas à linha de costa e que, por isso, oferecem maior resistência à passagem das massas de ar).
Um vento Föhn (ou Foehn) ocorre quando uma massa de ar é forçada a subir uma montanha. Ao subir a vertente, o ar
expande-se devido à diminuição da pressão atmosférica com a altitude e arrefece, atinge o seu ponto de saturação,
condensa, e ocorre precipitação.
Na continuidade do fluxo
de ar, agora desprovido de muita da sua carga higrométrica, desce a encosta do lado oposto
(sotavento da montanha), aumentando, na descida, a sua
pressão atmosférica, aquecendo, resultando um vento mais quente
e mais seco.
Torrente - Bacia de receção, canal de escoamento e cone de dejeção
Vale do Zêzere cujo perfil transversal em U prova a existência de um glaciar.
Perfil transversal do vale do Zêzere - na área assinalada com segmento de reta.
Blocos graníticos com extensas redes de diaclases.
4. Covão d'Ametade
O "Circo" Glaciário
Cântaro Magro
Cântaro Gordo
Cântaro Raso
Bétulas
Lagartixa-de-carbonell (Podarcis carbonelli)
Covão do Boi – Formas de erosão granítica, blocos pedunculados e
colunares.
5. Rua dos Mercadores
Fratura (Filão com dolerito)
Filão de rocha de composição dolerítica altamente
meteorizada.
6. Torre
Centro de interpretação - elementos da exposição permanente
modelo tridimensional
Afloramentos de granitos
da Estrela onde se observa um conjunto de pequenas lagoas, controladas por
fraturação sub-horizontal. O arranque das lages e blocos que cobriram estas
depressões foi efetuado pelo gelo que na sua passagem poliu e estriou grandes
extensões da superfície do granito.
7. Lagoa do Peixão
Zimbro
(que se inclina para a direita vencido pelos ventos dominantes)
Piornos Serrano
Contraste de cores das
flores da urze-vermelha-arroxeada (Erica
australis) e urze-branca (Erica
arborea).
Cervunal (cervum) - drenagem natural lenta
Fritilária (Fritilillaria lusitanica)
Vale suspenso (candeeira) e lagoa - vistos do fragão do poio dos cães
Filão de quartzo
Estes filões são
constituídos por quartzo, que se deposita nas fraturas das rochas.
8. Lagoa Comprida
Arando - Vaccinium myrtillus
Armeria sampaioi
Carduus platypus
9. Pedreira
A instalação de
pedreiras na área do Parque Natural é condicionada, existindo no entanto antigas explorações, aquando da construção
das barragens.
Diferentes tipos de granito
10. Sabugueiro
11. Vale do Rossim
Os companheiros de jornada